A nova geração da Refrigeração: o futuro está nas nossas mãos!
A APIRAC, como habitualmente, junta-se a associações e empresas em todo o mundo para apoiar a iniciativa do Dia Mundial da Refrigeração a 26 de junho de cada ano. Dia 26 de junho é o Dia Mundial da Refrigeração por tudo aquilo que o Setor representa para o bem comum, nas suas diversas vertentes: refrigeração, ar condicionado e bombas de calor.
Intitulada "Next Generation Cooling", o lema do WRD 23 centra-se no futuro da tecnologia de refrigeração, na indústria, nas pessoas que nela trabalham e naqueles que beneficiam da refrigeração. Olhar para o futuro com o objetivo de sensibilizar para a forma como a indústria de refrigeração moderna se está a adaptar e a evoluir para responder aos desafios e oportunidades que o Setor enfrenta, proporcionando a crescente procura de soluções de refrigeração e aquecimento com baixas emissões de carbono num clima de aquecimento.
“O futuro está nas nossas mãos” pretende assinalar de como o nosso bem-estar depende de uma refrigeração e aquecimento sustentável, e de como as escolhas tecnológicas de uma indústria em evolução podem salvaguardar o bem-estar das gerações futuras. Constitui uma oportunidade para mostrar ao mundo um Setor com a visão de futuro que somos e os passos que estamos a dar para enfrentar os desafios de fornecer soluções com baixas emissões de carbono.
Nuno Roque, Secretário-Geral da APIRAC
Celebrar a Refrigeração
O Organismo de Normalização Setorial da APIRAC (ONS-APIRAC), enquanto congregador dos interesses normativos do Setor, que, como sabemos, é caraterizado por uma transversalidade de indústrias e serviços especializados, desenvolve os seus trabalhos, organizado em duas comissões técnicas, a CT 56 - Frio e a CT 185 - AVAC Aplicações térmicas de conforto e qualidade dos ambientes interiores, instalações técnicas associadas e sistemas de gestão de edifícios.
Pela sua natureza, o ONS-APIRAC, apoiada na voluntariedade dos seus membros, não poderia deixar de incorporar o apoio à iniciativa do WRD23 nas suas ações, tanto mais que a Nova Geração da Refrigeração, no que refere à componente normativa, está de facto também nas mãos dos seus membros, patente quer nos trabalhos em curso, quer nas futuras opções de trabalho, colegialmente a eleger.
As comissões técnicas do ONS-APIRAC, estão organizadas por Subcomissões, que na área do Frio abrange o Frio Industrial, o Frio Doméstico, o Frio Comercial e os Transportes Frigoríficos, e na área do AVAC, abrange o Aquecimento e Ar Condicionado, a Ventilação, os SACE, a Qualidade do Ar Interior e a Legionella, sendo os seus membros os representantes das entidades coletivas ou individuais, a que pertencem.
Assim, o ONS-APIRAC, está ciente que o seu objetivo normativo, quer dos trabalhos publicados, quer daqueles em curso, contribui fortemente para que as soluções de Frio e de AVAC sejam mais eficazes, quer na sua conceção quer na sua instalação, e que correspondem aos padrões internacionais reconhecidos, e está igualmente ciente que, ao conceber um novo documento normativo ou ao efetuar uma mera tradução técnica, saberá balizar esses documentos dentro do espirito que preside à celebração deste dia de importância mundial, suportada na competência técnica dos seus membros.
Adeodato Clemente, engenheiro especialista OE em Climatização, Presidente do ONS-APIRAC
Uma reflexão na linha do tempo
A Academia, a Ciência e a Tecnologia associada à Refrigeração, ou em termos mais simples ao frio industrial, comercial ou doméstico, foi e continuará a ir à memória histórica procurar as fontes e os recursos para estudar, desenvolver e aplicar as novas soluções que permitem que a sociedade respeite o desenvolvimento sustentável perante os desafios que o crescimento populacional, os desafios ambientais e as necessidades alimentares, colocam a este Planeta Terra, que muitos cientistas e intelectuais, considerem sem plano B.
O professor Charles L. Cutting em 1954, no seu livro histórico-científico “Fish saving. A history of fish processing from ancient to modern times”, sublinha e realça a importância de conhecer bem o antes para chegarmos bem ao depois, que se sintetiza numa pequena frase que prefiro não traduzir: “An appreciation of historical perspective of a subject is useful in assessing future trens and possibilities”.
Nesta frase lata, que inclui todos os produtos alimentares perecíveis e que poderíamos alargar a todos os produtos não alimentares e órgãos humanos fundamentais para a vivência da sociedade, poderíamos enunciar nomes importantes da Ciência da Refrigeração, tais como Jacob Perkins no ciclo a vapor, James Harrison na máquina de compressão ou Ferdinand Carré na máquina de absorção, mas estávamos a ser injustos, com outros tantos cientistas, investigadores, técnicos.
Assumo estes nomes como monumentos a todos os outros que também fazem parte da luz que ilumina o caminho e as soluções para um futuro comum.
Elevo ainda mais o relevo e a importância para que este futuro comum assente em suporte de intelectualidade científica amplamente divulgada, para permitir dar os saltos necessários da ciência para um objetivo futuro nesta área da Refrigeração, pelo que assumo referir uma instituição que parece invisível, mas que é um pilar importante para que este Planeta Terra seja sempre o Plano A.
Francisco Gonçalves Santos, engenheiro especialista OE em Refrigeração, ex-Presidente da CT56 do ONS-APIRAC
O futuro é promissor
A refrigeração desempenha um papel crucial no nosso quotidiano, nomeadamente no conforto térmico em ambientes residenciais e comerciais, na produção, conservação e transporte de produtos diversos como alimentos, medicamentos, vacinas e bens industriais.
Nos nossos dias a refrigeração tem como pilar de atuação a preservação do meio ambiente. Com o avanço da tecnologia, sistemas de refrigeração mais eficientes e sustentáveis têm vindo a ser desenvolvidos, reduzindo o consumo de energia, o impacto ambiental, aumentando a eficiência energética, implementando o transporte de alimentos em segurança e de uma forma eficaz para regiões onde anteriormente esses alimentos dificilmente chegavam.
Também a adoção de fluídos frigorigéneos com menor potencial de aquecimento global, a implementação de práticas de reciclagem desses fluidos e a excelência da formação dos profissionais do setor, contribuem para a mitigação das mudanças climáticas e a sustentabilidade do mesmo.
Tenho a esperança e mais do que isso, a certeza, que a próxima geração da refrigeração irá contribuir para a sustentabilidade ambiental, preservação do nosso planeta, eficiência energética, segurança alimentar e responsabilidade social.
O futuro da tecnologia de refrigeração, com o foco no "Next Generation Cooling", é promissor. À medida que avançamos, devemos continuar a investir em investigação e desenvolvimento, colaborando para soluções ainda mais inovadoras e sustentáveis. O objetivo é alcançar uma refrigeração eficiente, com baixo impacto ambiental e que atenda às necessidades presentes e futuras da sociedade.
É assim com a maior alegria, que me associo à celebração do World Refrigeration Day 23 (Dia Mundial da Refrigeração).
João Garcia, engenheiro especialista em Refrigeração OE, Professor Adjunto ISEL, Membro da CT56 do ONS APIRAC
Ajudar o mundo a construir um futuro melhor
Muitos dos sistemas, aplicações e instalações de Refrigeração e Aquecimento funcionam as 24 horas do dia, 7 dias à semana. Há uma consciência global da necessidade de reduzir o consumo de energia e de emissões de CO2 nestas instalações. O aumento dos preços de energia colocou uma pressão adicional na necessidade de mudança dos sistemas, dos fluidos frigorígenos utilizados e do modo como operamos com esses mesmos sistemas e instalações.
Reduzir ao mínimo ou mesmo não existir custos com o aquecimento nas instalações porque o calor vem dos sistemas de refrigeração, com a utilização de fluidos frigorígenos naturais, com a utilização de células solares para aquecimento e fotovoltaicas para produção de energia e a utilização de bombas de calor mais eficientes, estão na ordem o dia.
A utilização de sistemas inovadores é uma vantagem para todos nós, os utilizadores e para os donos e responsáveis das instalações pois permitem reduzir o consumo de energia e as emissões de CO2. Há uma tendência e necessidade das tecnologias permitirem que o mundo de amanhã faça mais com menos e que com uma maior eficiência energética aplicar e testar as soluções que podem ajudar os edifícios a se tornarem neutros para o clima.
Ajudar o mundo a construir um futuro melhor, a criar soluções que aumentem a produtividade das máquinas, que reduzam as emissões, que diminuam o consumo de energia e permitam a eletrificação é o desafio que as empresas encontram e os profissionais do setor ambicionam nos dias de hoje.
Inovar por meio do profundo conhecimento de novas soluções e aplicações, da utilização de equipamentos reutilizáveis, com baixo teor de carbono e projetados para a sustentabilidade e a circularidade, utilizar a digitalização como fator diferenciador na indústria e atender à crescente necessidade de mais infraestruturas, abastecimento de alimentos, eficiência energética e soluções ecológicas é o que nos pedem e ambicionamos. O futuro está nas nossas mãos!
Paulo Monteiro, engenheiro especialista em Refrigeração, Key Account Manager Danfoss, Membro da CT56 do ONS-APIRAC
A evolução da Refrigeração configura dimensões ambiciosas para toda a Europa.
Há 119 anos, Willis Carrier projetava o primeiro sistema de ar condicionado moderno para solucionar um problema na gráfica Sackett & Wilhelms em Brooklyn, na cidade de Nova Iorque, lançando uma nova indústria que mudou fundamentalmente a nossa forma de viver e trabalhar. Abriram-se novos domínios de aplicação, novas equações para serem resolvidas, e a ironia destes desígnios é que efetivamente hoje tudo à nossa volta tem o “dedo” da Refrigeração para que nada falhe.
É taxativo, mas não redutor, que um simples frigorífico quando funciona corretamente é aceite tacitamente que nem damos pela importância do mesmo, mas quando avaria, os danos e impactos causados pelo mesmo tornam-se indubitavelmente na nossa maior prioridade.
Mais recentemente, a Refrigeração e o AVAC foram colocados à prova com as contingências e vicissitudes provocadas pela crise sanitária, com a utilização de chillers para arrefecimento de equipamentos de produção de vacinas e o controlo interior da temperatura e humidade relativa no processo fabrico, nos sistemas de filtragem para controlo de partículas, e durante o transporte através de veículos refrigerados, que permitiram um contributo positivo para ultrapassar a pandemia.
A evolução de por si só existir a Refrigeração configuram hoje em dia, mas com um olhar no futuro, dimensões ambiciosas no espectro europeu no âmbito da eficiência energética, da utilização de fluidos naturais, da importância da reciclagem em fim de vida e da perspetiva e contributo na descarbonização.
E o vetor dos fluidos frigorigéneos tem colocado na ordem do dia a procura de um fluido com GWP nulo, não tóxico, ignífugo e com elevada capacidade de transferência de calor.
Ainda com um caminho a percorrer, algumas descobertas bastante interessantes indiciam magnetizar a liderança de diferentes tipos de fluidos frigorigéneos por gamas de produto senão vejamos a aplicação de R744 em ciclos transcríticos para aplicações de frio, o R454b em unidades de climatização Rooftops para que as pressões de funcionamento sejam inferiores ao R32 e com isso mitigação de fugas de fluido nas serpentinas dos permutadores, ou mesmo o R 1234ZE que compreende uma gama de aplicação entre os 7◦C e os 85◦C, demonstrando claramente uma elasticidade de funcionamento não vista até então.
Para não falar em novas soluções que se avizinham para breve com produção de 130◦C em sistema Bomba de Calor. Um futuro promissor e de extrema importância subtilmente almejada.
Hugo Delgado, engenheiro especialista OE Climatização, Country Director Carrier Portugal
Futuro mais sustentável para as gerações futuras
O Dia Mundial da Refrigeração destaca a importância da refrigeração sustentável e eficiente. O lema "The Future is in Our Hands" reflete-se na capacidade de inovação e desenvolvimento da indústria de refrigeração portuguesa na criação de um mundo melhor. A implementação de tecnologias mais eficientes e a adoção de energias renováveis continuarão a ser fundamentais para enfrentar desafios como as alterações climáticas e a escassez de recursos. Paralelamente, a educação e a consciencialização sobre práticas sustentáveis e pequenas ações quotidianas também desempenham um papel crucial. Juntos, podemos construir um futuro mais frio e sustentável para as gerações futuras.
Diogo Couceiro da Costa, Marketing Manager Mercatus, Presidente da Comissão de Empresas de Fabricantes de Frio Comercial e Profissional da APIRAC
Soluções alternativas, seguras e energeticamente eficientes, como resposta aos enormes desafios
Neste Dia Mundial da Refrigeração, quando nos aproximamos dos dois séculos de historial de Refrigeração mecânica neste planeta, também crescem cada vez mais as evidências das enormes mudanças climáticas resultantes da insustentabilidade na forma como consumimos energia.
Ninguém coloca em causa a necessidade vital dos vários processos de refrigeração artificial nas mais variadas áreas do nosso dia a dia. Não é só na garantia de qualidade na conservação e processamento alimentar, na conservação dos medicamentos, nos mais variados processos de fabrico, para além do conforto ambiente neste mundo em que os excessos térmicos não param de crescer. No entanto, precisamos cada vez mais, e de um modo cada vez mais urgente, de encontrar soluções alternativas, seguras e energeticamente eficientes, como resposta aos enormes desafios com que nos deparamos.
A mudança nos fluidos frigorigéneos dos fluidos sintéticos (HFC maioritariamente) para fluidos naturais (CO2, NH3, isobutano, propano) como resposta ao elevado efeito de estufa que aqueles provocam tem de ser acompanhada com melhorias muito significativas na eficiência energética sem menosprezar nunca a segurança.
Ora, isto só pode ser feito com uma educação de excelência, formação contínua permanente e com um grande investimento em investigação e desenvolvimento de soluções inovadoras. Será assim que a próxima geração de sistemas de arrefecimento poderá contribuir para reduzir os efeitos no clima e melhorar a sustentabilidade.
A enorme evolução tecnológica dos últimos anos nos sistemas de arrefecimento por CO2, liderada principalmente por países e empresas europeias, mostra precisamente que este é o caminho a seguir para tornar a próxima geração de sistemas de arrefecimento ainda mais amigos para o ambiente, com ganhos energéticos resultantes de ganhos na eficiência e nos quais possamos confiar por serem seguros apesar de todos os desafios envolvidos.
Carlos Duque, engenheiro especialista em Refrigeração, Membro da CT56 do ONS-APIRAC
Os setores de Refrigeração e AVAC desafiam o futuro
1. Os sectores de Refrigeração e AVAC estão perante a necessidade de desafiar o futuro! Com efeito:
As formas convencionais de conforto/aquecimento (lareira, caldeira a gasóleo ou gás), de mobilidade (tudo aponta para 100% veículos elétricos), de produção de energia elétrica (centrais térmicas a carvão ou gás natural, nucleares (?) estão condenadas a curto e médio prazo!).
Nos países mais avançados na implantação destas medidas, como na Alemanha por exemplo, já se registam períodos de picos de consumo que comprometem o normal abastecimento de eletricidade, apesar dos investimentos nas “ditas energias verdes”!
2. Fatores culturais
De facto, cada vez mais já só temos em casa equipamentos elétricos (fogões e fornos, utensílios de cozinha, ar condicionado, bombas de calor para AQS e aquecimento Central, computadores e servidores, consolas, telemóveis, aspiradores, frigoríficos, domótica que fecha e abre janelas ou persianas eletricamente e mais uma série de comodidades das quais, mesmo os mais fundamentalistas, não prescindem! Nas empresas e escritórios é semelhante na maioria dos casos. A solução sempre deveria ter passado e passará pela efetiva eficiência energética em condições reais de funcionamento e exploração, ou seja, o utilizador é parte da solução desde que a cultura instalada mude! E esta talvez seja parte mais difícil… o como mudar a cultura de todas as partes interessadas!
Na construção civil, AVAC e em particular na Refrigeração, a cultura de adjudicar pelo preço mais baixo ainda é predominante em termos de valorizar o retorno do investimento inicial (ROI) em detrimento do custo total do mesmo no fim do ciclo de vida dos equipamentos (TCO), que inclui custos de manutenção, perdas e prejuízos por avarias evitáveis se existisse uma cultura de contratar manutenção preventiva, consumo de energia entre outros fatores. É normal encontrar edifícios e instalações/ sistemas de Refrigeração&AVAC com equipamento altamente eficiente (medidas ativas por vezes bonificadas e bandeiras de marketing de uma solução “dita” verde), mas com uma conceção arquitetónica sem orientação, estrutura ou materiais adequados, sem lay-out funcional e lógico , sem isolamentos adequados e/ ou falta deles , com cores e revestimentos de fachada inadequados ,com ausência de sombreamentos às vezes “à mão de semear” entre outros pormenores (medidas passivas)! A inexistência ou minimização de medidas passivas compromete fortemente o bom desempenho energético de um empreendimento.
3. Evolução e desafios tecnológicos! “SE HÁ ALGO QUE PODEMOS DAR COMO CERTO NO FUTURO, É A MUDANÇA”
Aparecimento de novos fluidos secundários em alternativa aos tradicionais “glycois”, compatíveis com a sua utilização em “frigodifusores” (frio e descongelação) para camaras de congelados e com viscosidades muito baixas (poupança de energia nas bombas hidráulicas)!
Utilização de HFO com GWP<150 e a banalização do uso refrigerantes naturais que, à exceção do R717 (amoníaco) e do R 718 (água), trazem novos desafios (pressões/temperaturas de funcionamento até 130 bar/+150ºC, problemas de alta ou ligeira inflamabilidade, novos fenómenos de corrosão, novos materiais para tubagem, comportamentos termodinâmicos ainda hoje mal conhecidos ou mal percebidos, no País e no estrangeiro, novas técnicas de instalação, controle e parametrização da instalação e do cálculo da rede de tubagens de interligação entre os diferentes componentes!
Escassez de saber e experiência no terreno, que “não vem nos livros” e dificilmente é interiorizada em “ditas” sessões de formação por parte dos fabricantes, que mais se deveriam chamar de sensibilização. No estrangeiro e sob pena de me repetir existem cursos de Refrigeração em que metade do ano escolar é na Escola e a outra no chão de fábrica de fabricantes ou em trabalhos de instalação. Este “saber de experiência feito” que completa o curriculum académico não é disponibilizado pelo “Dr. Internet”!!!
Os cursos de formação e creditação profissional com qualidade e devidamente valorizados pelos fabricantes e instaladores, à semelhança do que continua a ser feito a nível dos seus quadros, devem passar por um “retrofit”/“up-grade” de alguns formadores com uma maior componente prática!
Seja a nível académico, seja a nível de formação técnica, a revisão do currículo deve implicar um “revisitar “daquelas que são as boas regras da arte e a um melhor entendimento e divulgação do quadro normativo que suporta a atividade de um técnico, o que não é fácil, mas é fundamental nos dias de hoje. Uma leitura ou interpretação demasiada “acautelada” do quadro normativo aplicável pode significar uma falha na certificação externa ou mesmo uma perda de competitividade das soluções propostas. Neste particular, à semelhança do que se passa lá fora, é fundamental usar o inglês como idioma de trabalho!
Esta nova realidade vai obrigar a um cada vez mais efetivo e exigente reconhecimento de competências dos técnicos, menos burocrático e mais eficaz, prático e útil para o bom desempenha dos operadores do setor da Refrigeração&AVAC (instaladores, empresas de manutenção e fabricantes)!
4. Novas aplicações. ”SE HÁ ALGO QUE NÃO SE PODE COPIAR É A EXPERIÊNCIA” (J R Henriques)
Banalização da melhoria da eficiência energética de instalações frigorificas ou industriais existentes mediante a utilização de bombas de calor industriais em termos de produção de água quente sanitária ou de consumo nos processos industriais, no aquecer do solo das camaras frigoríficas, na descongelação híbrida de evaporadores ou “frigodifusores” ou outros , usando os evaporadores arrefecidos pelo ar exterior também para criar sub-arrefecimento de líquido contribuindo assim para uma maximização da eficiência energética do sistema;
Refrigeração do hidrogénio imediatamente a montante dos postos de abastecimento dos veículos movidos com estre combustível;
Desenvolvimento de novas soluções com regimes diferentes de funcionamento, parametrização rigorosa e controle apertado, câmaras climáticas de teste e/ou choques térmicos para a indústria automóvel, metalurgia ou desenvolvimento de novos materiais, camaras climáticas para a indústria agroalimentar e/ou “vertical farming” ou mesmo para certificação de consumos energéticos em equipamentos frigoríficos e AVAC, entre outros;
Interligação e/ou complementação do AVAC nas áreas da grande distribuição, centrais logísticas de apoio a essa distribuição, cozinhas industriais. O inverso também está a aparecer;
O FUTURO ESTÁ NAS NOSSAS MÃOS ATÉ PORQUE “SE HÁ ALGO QUE PODEMOS DAR COMO CERTO NO FUTURO, É A MUDANÇA”!
António Granjeia, engenheiro especialista OE em Refrigeração, ex-Presidente da CT56 do ONS-APIRAC
Rumo a uma Refrigeração mais sustentável e eficiente
Na SKK acreditamos na importância de reduzir o impacto ambiental das instalações de Refrigeração.
A utilização de CO2 como fluído frigorigéneo é fundamental para cumprir com as exigências do Regulamento Europeu F-gas, reduzindo significativamente o impacto ambiental dos sistemas de Refrigeração. Com os sistemas de Refrigeração a CO2, é possível oferecer uma alternativa eco-friendly e de elevada eficiência, permitindo reduzir os custos energéticos associados a estes sistemas.
Estamos orgulhosos de fazer parte deste caminho, rumo a uma refrigeração mais sustentável e eficiente, para um futuro melhor.
David Ferreira, Engenheiro Mecânico, Diretor-Geral SKK
VIDEO 01 - FERNANDO MARTINS, LDA
VIDEO 02 - OLITREM - INDÚSTRIA DE REFRIGERAÇÃO S.A.
VIDEO 03 - HYDRACOOLING, LDA
VIDEO 04 - Carlos Duque
VIDEO 05 - João Garcia
VIDEO 06 - JOSÉ JÚLIO JORDÃO, Lda
APIRAC LANÇA O DIA MUNDIAL DA REFRIGERAÇÃO 2021 EM DIA DE ANIVERSÁRIO DOS 46 ANOS DA ASSOCIAÇÃO
Profissões “Cool” para um Mundo Melhor!
Como forma de assinalar as datas, a APIRAC lançou no dia de aniversário dos 46 anos da Associação, um ciclo de testemunhos em vídeo sobre a importância e as motivações que os jovens poderão encontrar numa carreira no setor da Indústria Térmica nas suas diversas vertentes: Refrigeração, Ar Condicionado e Bombas de Calor.
Desafiámos as empresas, empresários e protagonistas do nosso Setor a fazerem um testemunho sobre os contributos e méritos da nossa atividade para a sociedade em que vivemos: alimentação, ar que respiramos e conforto.
VIDEO 01 - FERNANDO MARTINS, LDA
VIDEO 02 - GEOTERME AUTOMAÇÃO, LDA
VIDEO 03 - HIPERCLIMA, SA
VIDEO 04 - NSR - ENGENHARIA, LDA
VIDEO 05 - CENTERM
VIDEO 06 - OLITREM - INDÚSTRIA DE REFRIGERAÇÃO S.A.
VIDEO 07 - DAIKIN AIRCONDITIONING PORTUGAL
VIDEO 08 - ARFIT CLIMATIZAÇÃO SA
VIDEO 09 - EUROFRED PORTUGAL SA
VIDEO 10 - JOSÉ JÚLIO JORDÃO, LDA
VIDEO 11 - IBP ATCOSA SL
VIDEO 12 - RACE - REFRIGERATION & AIR CONDITIONING ENGINEERING - SKK
VIDEO 13 - DISTRICLIMA, marca CLIMACOM - Assistência Técnica de Climatização, Lda